quarta-feira, 16 de julho de 2014

FIBRAS ALIMENTARES PODEM PREJUDICAR A DIETA





FIBRAS ALIMENTARES PODEM PREJUDICAR A DIETA - POR MARCELO SENDON



Felipe Mattos - Teen Bodybuilder IFBB

As recomendações sobre o consumo de fibras alimentares tem recebido grande foco pela mídia e pelos profissionais que lidam com a nutrição e a saúde humana. Cada vez mais presentes, essas recomendações baseiam-se nas diretrizes consolidadas em cada órgão superior nutricional de cada região ou país, o qual delimita as quantidades mínimas e máximas, traçando assim uma média ideal do consumo desse macronutriente, que sem sombra de dúvidas é essencial na dieta. Não é por acaso que constantemente vemos modificações nessas indicações gerais, sugerindo ingestões cada vez maiores desse nutriente por seus efeitos atenuantes em alguns aspectos.Entretanto, apesar dessa supervalorização, o consumo de fibras alimentares pode deixar de ser um benefício e uma necessidade e tornar-se um grande pesadelo e um item extremamente prejudicial para as dietas, tanto de bulking, que visa aumento de massa muscular, quanto de cutting, que visam a redução da gordura corpórea. Quais são os fatores que podem fazem com que a ingestão de fibras alimentares apresente reações inversas dos benefícios? E porque isso acontece, se ela é indispensável na dieta?

As fibras alimentares
Fibras alimentares, a grosso modo podem ser definidas como macronutrientes, são carboidratos sem valor energético ou com valor energético extremamente reduzido. Isso ocorre, pois possuem moléculas de glicose as quais NÃO são digeridas pelo corpo por apresentarem entre si ligações específicas as quais não podem ser decodificadas por nossas enzimas digestivas de carboidratos. Assim, sendo basicamente nula sua digestão, essas fibras apresentam-se benéficas a inúmeros aspectos, a depender de seu tipo.
Classificadas, em termos gerais como solúveis e insolúveis, as do primeiro caso (solúveis) tem função na regulação da glicemia, dos níveis séricos de colesterol e de outros lipídios, na melhora da absorção de alguns micronutrientes, entre outras. Já no segundo caso (insolúveis), essas apresentam-se benéficas na melhora do trânsito intestinal, na melhora do aproveitamento de água no cólon, na nutrição dos colonócitos, na prevenção do câncer de cólon e etc.
Assim, suas recomendações tem sido cada vez maiores e orientadas até por órgãos superiores em dosagens maiores, quando comparadas com os últimos anos, pois seus efeitos atenuantes aos lipídios (inclusive o colesterol) e no controle da glicemia tenderia a “supercompensar” os hábitos alimentares impróprios e cada vez mais “sujos” exercidos nos dias atuais.

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